Nessa edição a Casa Cor Minas aconteceu em uma casa da década de 1950, na região da Pampulha, assinada por Oscar Niemeyer. Nosso conceito foi criar um ambiente agradável e aconchegante para que as pessoas pudessem permanecer no ambiente sem perceber o tempo passar. Nossa primeira preocupação foi elaborar um projeto que não interferisse, em nada, na arquitetura da casa. Tiramos partido da parede revestida com azulejo português para definirmos a gama de cores predominante, o azul e o branco. Essas cores estão presentes nos estofados, mesas, luminárias e ombrelones. Os materiais foram escolhidos em função da praticidade, já que o ambiente se encontra em uma área externa. O amarelo, cor que aparece nas cadeiras da mesa coletiva veio para deixar o ambiente um pouco mais jovem e descontraído. A fibra sintética foi usada na maior parte do mobiliário, inclusive nas peças de iluminação, em função da praticidade. Na área coberta foram utilizadas Cristaleiras com madeira natural de reflorestamento. O tapete escolhido, também de material reciclado, é de fibra sintética. Ao fundo das mesas teremos cachepôs feitos com caixotes de feira. Considerando a Casa como obra de arte, tentamos chamar a atenção para elementos da própria arquitetura. A parede de azulejo será iluminada por baixo, “lavando” esta parede de luz. Os moveis são baixos, descartando qualquer barreira visual da fachada. A iluminação fixada na laje curva fica quase imperceptível.